Num espaço que nos habituou a circular livremente, a mobilidade passou a fazer parte do nosso quotidiano. Se outrora, em Portugal se passava “ a salto”, meio escondido ou após muitas burocracias e vistos por essas fronteiras europeias em busca de um horizonte mais sorridente, tudo foi mudando e após 1974 com a democracia...

a entrada de Portugal na UE em 1986 e posteriormente, em 26 de março de  1995 com a integração no Espaço Schengan.

A partir deste momento, a realidade portuguesa foi-se alterando e, ainda que nem tudo seja perfeito, a verdade é que ser estado-membro  desta organização proporcionou a Portugal grandes hipóteses de desenvolvimento a todos os níveis e uma mobilidade a que não estávamos habituados. 
Nos últimos anos, e em consequência do Acordo Schengan, as fronteiras entre os países europeus só existiam no mapa. Tornou-se fácil para qualquer cidadão português, mesmo sem ser propriamente rico, viajar, ter acesso a formação escolar/profissional no espaço europeu usufruindo, por exemplo, de projetos como o Erasmus, tornando-se também o nosso país centro de grande interesse em termos de educação por parte de estudantes universitários dos 27 estados membros da EU. Viajar, circular pela Europa e pelo mundo por prazer, negócios ou outra situação qualquer, tornou-nos a todos mais ricos em diversos aspetos, ao mesmo tempo que incentivou nichos económicos prósperos. Porém, toda esta realidade se alterou a partir do momento em que pelas fronteiras de todos os países foi entrando alarvemente o vírus que haveria de fechar o mundo. 
 E que resposta tem sido a da União Europeia? Perante a pandemia, criou dez medidas consideradas importantes: Fechou as suas fronteiras externas a viagens desnecessárias, mas assegurando que os bens essenciais continuassem a circular através da introdução de vias verdes para limitar a propagação do vírus. Forneceu equipamento médico através do Rescue EU, publicou também um contrato público de dimensão internacional de modo a permitir que os Estados-Membros façam aquisições conjuntas de equipamento e medicamentos, mobilizando 3 milhões de euros para apoiar regiões mais afetadas. Promoveu a investigação através do programa “Horizonte 2020”, financiando 18 projetos de investigação e 151 equipas por toda a Europa para ajudar a encontrar rapidamente uma vacina contra a COVID-19. Repatriou cidadãos europeus. Apoia a recuperação da EU. 
 Incentivou a solidariedade europeia, permitindo aos Estados-Membros solicitar assistência financeira do Fundo de Solidariedade da UE para cobrir urgências de saúde.  Apoia a economia a partir do Banco Central Europeu que proporciona 750 mil milhões de euros para aliviar a dívida pública em tempo de crise, assim como 120 mil milhões de euros em flexibilização quantitativa e em compra de dívidas. Foram também disponibilizados 37 mil milhões de euros   de fundos estruturais existentes da UE para os Estados-Membros combaterem a crise do coronavírus e apoiar os cuidados de saúde, as empresas e os trabalhadores. Visa proteger os empregos através do desbloqueamento de mil milhões de euros do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, por exemplo. Garantiu a utilização da internet, apelando  à  Netflix, ao Facebook e ao YouTube que reduzissem   a qualidade de streaming de modo a evitar a sobrecarga da internet, promovendo assim a sua  utilização  por parte de um maior número de utentes. Protegeu o ambiente e as linhas aéreas através da aprovação pelo Parlamento de uma proposta da Comissão que suspendesse temporariamente os “ voos desnecessários, vazios. 
Também Ursula von der Leyden,  Presidente da Comissão Europeia , conseguiu no dia 4 de maio que os chefes de estado e de governo dos países membros e de outros países do mundo  se juntassem, angariando 7,4 mil milhões de euros (dos 7.5 mil milhões inicialmente previstos como objectivo) destinados a financiar  o desenvolvimento e a disponibilização de ferramentas de diagnóstico, tratamentos e uma vacina eficazes, acessíveis a todos e a preços razoáveis.
No entanto, e ainda assim, será a solidariedade, a cooperação, a união entre os parceiros real? Ou estaremos novamente entre dois planos: o dos países considerados ricos, aqueles situados mais a norte como a Alemanha, a Holanda, a Finlândia por exemplo, e os outros mais a sul, aqueles que parecem nunca suprimir as suas fragilidades?  

Professora Dalila Chumbinho

Fonte: https://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/priorities/a-resposta-da-ue-ao-coronavirus

Destaques do Magazibn

  • Realizou-se com grande entusiasmo o III Torneio do Mata Piolho, um momento já emblemático do Agrupamento, que reuniu docentes, assistentes técnicos e assistentes operacionais num ambiente de alegria, espírito desportivo e muito companheirismo.

    Continuar...
  • No dia 5 de Junho juntámos os alunos PLNM da escola básica Ibn Mucana e da escola secundária Helena Cidade Moura, e convidámos os pais para um convívio com lanche.

    Continuar...
  • No dia 11 de junho de 2025, as crianças do pré-escolar (três salas) comemoraram  o Dia Internacional do Brincar, no Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria.As crianças brincaram e exploraram o jardim do Museu da Música Portuguesa de forma livre, autónoma e responsável. 

    Continuar...
  • No passado dia 6 de junho, o refeitório da Escola Básica e Secundária Ibn Mucana foi palco de um jantar muito especial.  Num tributo marcado por reencontros, afetos e gratidão, homenagearam-se os colaboradores do agrupamento que se aposentaram no ano letivo de 2024/2025.

    Continuar...
  • O Agrupamento Ibn Mucana esteve em força no Encontro promovido pelo Clube Atlântico de Esgrima, envolvendo todas as Escolas parceiras do seu projeto. 11 atletas, 4 árbitros e 1 membro da organização, do 3º ao 12º ano, foram os representantes do nosso Agrupamento, com 10 alunos da Escola Básica Fernando José dos Santos, 4 da Escola Básica e Secundária Ibn Mucana e 2 da Escola Básica e Secundária Helena Cidade Moura.

  • A nossa Escola participou em mais uma prova do Desporto Escolar da modalidade de Surfing no dia 4 de junho. Desta vez foi na Praia de Carcavelos onde contámos com forte presença de alunos e professores num conjunto de várias estações, Surf, Stand Up Padle, Skimboard, BodyBoard, SurfSkate e Segurança.  Continuar...
  • O futuro começa agora… repensar, reduzir e reciclar!

    No dia 5 de junho de 2025, na Escola Básica Raul Lino, comemorou-se o Dia Mundial do Ambiente. Para celebrar o Dia Mundial do Ambiente os alunos da escola construíram um chapéu com materiais reciclados.

    Continuar...
  • A turma F do 12º ano, participou No Poupar Está o Ganho, um projeto de educação financeira da iniciativa da Fundação António Cupertino de Miranda que está identificado como sendo um dos projetos com capacidade de influenciar as políticas públicas.

    Continuar...
  • A turma do 8ºE participou no Projeto da ARISCO, “Castelos de Risco”, nas aulas de Cidadania, no segundo semestre. O Projeto “Castelos de Risco” é um Programa de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais e Promoção Global da Saúde e Cidadania.

    Continuar...
  • Partilhamos convosco o último projeto deste ano letivo do Clube Ciência Viva - Planeta Oceano: Conhecer e Experimentar para Proteger -, que é o Suplemento Científico da Revista Vozes da Ibn, um complemento da revista Vozes da Ibn em formato digital.
    Podem consultá-lo através da página do Clube Ciência Viva:
    Fica também aqui o link direto: 
     
  • Os alunos de Português Língua Não Materna (PLNM) foram descobrir Lisboa.

    Veja AQUI um pouco dessa aventura.

  • Entre os dias 24 e 28 de março de 2025, os professores Patrícia Pincha (Educação Especial) e Rui Campos (Ciências Naturais e Matemática) participaram no programa Erasmus+, na modalidade de Job Shadowing, que decorreu no Istituto Comprensivo 6 – Imola, em Itália.

    Continuar...
  • No dia 30 de maio, as alunas da turma 7ºH foram premiadas pelo seu empenho e dedicação na elaboração de um vídeo criativo e inspirador, no âmbito do concurso nacional "Voyage... pour la paix", organizado pela Associação Portuguesa de Professores de Francês (APPF). Continuar...